6ª feira da 21ª Semana do Tempo Comum
1ª Leitura – 1Ts 4,1-8
Esta é a vontade de Deus: vivei na santidade.
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses 4,1-8 1
Enfim, meus irmãos, eis o que vos pedimos
e exortamos no Senhor Jesus:
Aprendestes de nós como deveis viver para agradar a Deus,
e já estais vivendo assim.
Fazei progressos ainda maiores!
2 Conheceis, de fato, as instruções
que temos dado em nome do Senhor Jesus.
3 Esta é a vontade de Deus:
vivei na santidade, afastai-vos da impureza;
4 cada um saiba tratar o seu parceiro conjugal
com santidade e respeito,
5 sem se deixar levar pelas paixões,
como fazem os pagãos que não conhecem a Deus.
6 Que ninguém, nessa matéria, prejudique ou engane seu irmão,
porque o Senhor se vinga de tudo,
como já vos dissemos e comprovamos.
7 Deus não nos chamou à impureza
mas à santidade.
8 Portanto, desprezar estes preceitos
não é desprezar um homem e sim, a Deus,
que nos deu o Espírito Santo.
Palavra do Senhor.
Salmo – Sl 96,1.2b. 5-6. 10. 11-12 (R. 12a)
R. Ó justos, alegrai-vos no Senhor!
1 Deus é Rei! Exulte a terra de alegria, *
e as ilhas numerosas rejubilem!
2b Treva e nuvem o rodeiam no seu trono, *
que se apóia na justiça e no direito. R.
5 As montanhas se derretem como cera *
ante a face do Senhor de toda a terra;
6 e assim proclama o céu sua justiça, *
todos os povos podem ver a sua glória. R.
10 O Senhor ama os que detestam a maldade, +
ele protege seus fiéis e suas vidas, *
e da mão dos pecadores os liberta. R.
11 Uma luz já se levanta para os justos, *
e a alegria, para os retos corações.
12 Homens justos, alegrai-vos no Senhor, *
celebrai e bendizei seu santo nome! R.
Evangelho – Mt 25,1-13
O noivo está chegando. Ide ao seu encontro.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 25,1-13
Naquele tempo,
disse Jesus, a seus discípulos, esta parábola:
1 ‘O Reino dos Céus é como a história das dez jovens
que pegaram suas lâmpadas de óleo
e saíram ao encontro do noivo.
2 Cinco delas eram imprevidentes,
e as outras cinco eram previdentes.
3 As imprevidentes pegaram as suas lâmpadas,
mas não levaram óleo consigo.
4 As previdentes, porém, levaram vasilhas com óleo
junto com as lâmpadas.
5 O noivo estava demorando
e todas elas acabaram cochilando e dormindo.
6 No meio da noite, ouviu-se um grito:
`O noivo está chegando. Ide ao seu encontro!’
7 Então as dez jovens se levantaram
e prepararam as lâmpadas.
8 As imprevidentes disseram às previdentes:
`Dai-nos um pouco de óleo,
porque nossas lâmpadas estão se apagando.’
9 As previdentes responderam:
`De modo nenhum,
porque o óleo pode ser insuficiente
para nós e para vós.
É melhor irdes comprar aos vendedores’.
10 Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou,
e as que estavam preparadas
entraram com ele para a festa de casamento.
E a porta se fechou.
11 Por fim, chegaram também as outras jovens e disseram:
`Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!’
12 Ele, porém, respondeu:
`Em verdade eu vos digo: Não vos conheço!’
13 Portanto, ficai vigiando,
pois não sabeis qual será o dia, nem a hora.
Palavra da Salvação.
Reflexão – Mt 25, 1-13
Hoje, sexta-feira da XXI Semana do Tempo Comum, o Senhor nos lembra, no Evangelho, que devemos sempre vigiar e nos preparar para o encontro com Ele. À meia-noite, a qualquer momento, podem bater à porta e convidar-nos a sair para receber o Senhor. A morte não marca hora. Assim, “vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora.” (Mt 25,13).
Vigiar não significa viver amedrontado e angustiado. Quer dizer viver responsavelmente nossa vida de filhos de Deus, nossa vida de fé, esperança e caridade. O Senhor espera continuamente nossa resposta de fé e amor, constantes e pacientes, em meio das ocupações e preocupações que vão tecendo o nosso viver.
E esta resposta só nós podemos dá-la, você e eu. Ninguém pode fazer isso por nós. Isso é o significa a negativa das virgens prudentes em ceder um pouco de seu azeite para as lâmpadas apagadas das virgens ignorantes: “É melhor irdes comprar dos vendedores” (Mt 25,9). Assim, nossa resposta a Deus é pessoal e intransferível.
Não aguardemos um “amanhã” —que talvez não venha— para acender a lâmpada de nosso amor para o Esposo. Carpe diem! Há que viver cada segundo de nossa vida com toda a paixão que um cristão pode sentir pelo seu Senhor. O ditado é conhecido, mas não nos custa lembrá-lo: “Vive cada dia de tua vida como se fosse o primeiro dia de tua existência, como se fosse o único dia do qual dispomos, como se fosse o último de nossa vida”. Um chamado realista à necessária e sensata conversão que devemos alcançar.
Que Deus nos dê a graça em sua grande misericórdia de que não ouçamos, na hora final: “Em verdade vos digo: não vos conheço!” (Mt 25,12), quer dizer, “nunca tivestes nenhuma relação nem convivência comigo”. Tratemos com o Senhor nesta vida de modo que sejamos conhecidos e seus amigos no tempo e na eternidade.
Colaboração: Padre Adriano Francisco da Silva, IVE
Fonte: CNBB