-
Confira os horários das Celebrações de Quarta-feira de Cinzas -
Padre Luís Ricardo da Silva Gracio é ordenado presbítero -
Festa de N. S. Candelária se encerra amanhã (2) com missas e procissão motorizada -
Qual o sentido da Quarta-feira de Cinzas? -
O que a Igreja orienta sobre o jejum e abstinência de carne? -
Papa institui o Dia Mundial dos Avós e dos Idosos -
Papa: a Bíblia não foi escrita para uma humanidade genérica, mas para nós -
Papa: louvar é como respirar oxigênio puro -
Ano “Família Amoris Laetitia” terá propostas para acompanhar e apoiar as famílias -
No Ano de São José, o dom das Indulgências -
Papa convoca o “Ano de São José” -
Dom Vicente anuncia ordenações e transferências de presbíteros -
Confira os dias e locais de Confissões em preparação para o Natal -
Itu realiza carreata em defesa da vida no dia 13 de dezembro -
7 meios espirituais para aproveitar ao máximo o Advento -
Quando devo montar a árvore de Natal? -
Papa aos jovens: tornamo-nos aquilo que escolhemos, tanto no bem quanto no mal -
Fomos criados no tempo para sermos eternos -
Papa: voltem à Missa, a Eucaristia é real, não virtual -
Seminário online abordará o legado de São João Paulo II
Como viver a Quaresma na era do totalitarismo digital e das redes?
ACI Digital › 22/02/2018
O jornal do Vaticano, L’Osservatore Romano, apresentou em sua edição do dia 19 de fevereiro um artigo intitulado ‘Totalitarismo digital’, que destaca a importância da solidão, do silêncio e do jejum para viver a Quaresma na era das redes sociais .
A autora do artigo é Antonella Lumini, recorda que, “a cada ano, o tempo litúrgico da Quaresma convida a viver momentos de recolhimento, de deserto e, se a solidão, o silêncio, o jejum, na era das redes sociais, podem parecer completamente impraticáveis, na verdade são sempre mais necessários para proteger o equilíbrio psicofísico do indivíduo”.
“Não se trata de incentivar a fuga do mundo ou de demonizar certos instrumentos, mas de reencontrar a medida certa. Em uma época na qual prevalece o consumo descontrolado de tudo, em que é normal o comportamento convulsivo para a interação nas redes, seria bom redescobrir a solidão e o jejum como caminhos a percorrer para voltar às profundezas”.
Lumini recordou que Santo Agostinho convidava a não “se dispersar, mas voltar a si mesmo, porque a verdade que desejamos está no profundo de nós”.
A autora também escreve que, “enquanto estamos sobrecarregados por tudo o que consumimos, incluindo o excesso de alimentos e o uso excessivo das redes sociais, não poderemos perceber a sede de infinito na nossa alma: assim se torna impossível penetrar neste misterioso mundo interior que constitui a verdadeira riqueza que nenhuma coisa externa poderá substituir”.
“A solidão permite que a pessoa experimente isso sozinha, desmascarando, despindo, favorecendo a relação com o Espírito, com esse fundo luminoso no qual o ego se abre à consciência, expande-se para o insondável. O ‘eu’ se abre ao ‘Eu Sou’, o nome revelado de Deus assumido por Jesus, ou se fecha tornando-se o centro de si mesmo”, assinalou.
Nesse sentido, “o jejum, entendido não só como abstinência de comida, mas também do celular e das conexões digitais, torna-se um meio capaz de impedir os círculos viciosos que causam dependência”.
Na relação pessoal com Deus, continua Antonella Lumini, o “sujeito é encorajado a crescer espiritualmente. Ao contrário, a interação constante com a rede intensifica o processo de massificação e homologação das consciências e produz uma regressão (…) na qual a individualidade se perde”.
Entre os riscos de não responder à sua sede interior, Lumini adverte que a pessoa pode cair na “agressividade, na violência, na tristeza, na depressão e no mal-estar físico”.
“Uma forma alterada e excessiva de relações sem uma verdadeira interação humana anestesia as consciências, produz uma escravidão tortuosa, sedutora, que não é imediatamente reconhecível, que está camuflada. Mas essa escravidão do totalitarismo digital não se compara com a dos regimes totalitários que privam de toda liberdade”.
Diante dessa situação, incentiva, “é hora de acordar do entorpecimento. A solidão e o jejum revelam o vazio interno e é por isso que nos dão medo”.
Lumini conclui o artigo afirmando que, “como ensinam os padre e as madres do deserto, os demônios são vícios, círculos viciosos que prendem em uma corrente da qual já não podemos sair. Às vezes, o vício é apresentado como uma virtude. Então, o silêncio, a solidão e o jejum são o antídoto.
Antonella Lumini reside em Florença (Itália) e há 30 anos vive como “eremita urbana”.
Em 2016, escreveu com o Vaticanista Paolo Rodari o livro ‘A custódia do silêncio’, no qual compartilha suas reflexões sobre o tema.
Na opinião de Rodari, “a mensagem fundamental de Antonella Lumini é que o Espírito fala em todos os lugares e sempre fala, basta saber ouvi-lo. Para aprender a ouvi-lo é necessário aprender a ficar em silêncio”.
Por ACI Digital
-
6 práticas concretas para viver a Quaresma -
Quaresma, tempo de jejum e penitência -
Confira 6 dicas para participar bem da Santa Missa -
Um novo ano começou e quais são seus planos, sonhos e metas? -
Dicas para formar a espiritualidade na família -
O que é exatamente a missa e por que preciso ir a ela todo domingo? -
Um guia para ajudar seu filho a descobrir sua vida espiritual -
Boas maneiras que você deve adotar na Missa -
Preciso me confessar antes de voltar à Missa? -
O que é essencial nesta vida? -
Da Regra de São Bento para todo cristão: os instrumentos das boas obras -
Como amar mais e melhor -
Qual a origem da festa de Corpus Christi? -
Os 12 frutos do Espírito Santo -
Faça da sua casa uma casa de oração -
10 conselhos para participar da missa transmitida pela TV ou pela Internet -
Por que 40 dias de Quaresma? -
Como despertar o valor da Santa Missa nas crianças? -
Guia para uma boa confissão -
Por que celebramos, na Igreja, a Festa de Cristo Rei?