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No Hemisfério Norte, especialmente naquelas regiões onde a diferença entre as estações é mais acentuada, maio é o mês da primavera, em que a natureza floresce, deixando para trás a neve e o frio. Os animais saem dos seus esconderijos e as árvores se enchem de folhas. A experiência da vida que se manifesta com ímpeto avassalador, depois de um tempo prolongado de “adormecimento”, é quiçá estranha para nós que moramos no Brasil, país em que o verde tem mais vida, e nunca falta a pujante vegetação, alegrando nossos dias. Podemos, no entanto, aproveitar essa experiência, de pessoas e povos de outras regiões, da cambiante natureza, para entendermos melhor experiências exclusivas do homem e da mulher, compartilhadas por todo povo e cultura.
A natureza adormecida dos animais e das plantas, vida desafiada pelo frio e pela neve, é uma metáfora material do que se passa no mundo espiritual das pessoas. O próprio São Paulo dizia que as criaturas gemem na espera da plena manifestação dos filhos de Deus. A pujante vida que Cristo nos comunica com a sua Ressurreição, e que ainda celebramos com a liturgia da Igreja, abre passo em nossos corações e no mundo à nossa volta, nas comunidades em que estamos inseridos e na sociedade como um todo. Essa vida, que nos foi comunicada no Batismo e que foi cuidada e cultivada ao longo dos anos, em primeiro lugar pelos nossos pais, pelos nossos familiares mais próximos, vai dando seus frutos ao longo da nossa vida, à medida que respondemos com a nossa liberdade aos influxos da graça sobre nós, nesta obra Reconciliadora do Senhor Jesus.
Como relacionar tudo isso com as noivas, que recordamos no mês de maio? Podemos encontrar uma sugestão nas Sagradas Escrituras, no Livro do Cântico dos Cânticos, no qual é retratada de maneira belíssima a situação da noiva, que espera com expectativa o noivo.A Tradição da Igreja viu naquela noiva a natureza humana, e no noivo o Senhor Jesus, a Quem a ela se une com a sua Encarnação. Natureza esta ferida pelo pecado original, e também pelos pecados pessoais que a ele se somaram na história da humanidade, mas possuidora de uma beleza ainda mais profunda, fundada na imagem e na semelhança que distinguem os seres humanos dentre as demais criaturas materiais.
Maio é o mês das noivas porque é o mês da vida, da esperança que irrompe, tanto na esfera natural quanto na esfera espiritual. O homem e a mulher, amando-se reciprocamente, e unindo-se indissoluvelmente no matrimônio, são chamados por Deus a cooperar no grande mistério da vinda ao mundo de uma nova vida humana, de uma pessoa chamada a ser filho de Deus pelo Batismo. Em nosso imaginário, porém, a mãe tem destaque nessa missão, por levar no seu ventre, durante nove meses, esse dom maravilhoso para a humanidade como um todo. A realidade da noiva conduz naturalmente à da mãe. Quando a noiva finalmente se une ao noivo em matrimônio, no chamado amor esponsal, essa entrega mútua frutifica na geração de novas vidas. Nessa geração, homem e mulher são cooperadores de Deus, criador de cada pessoa humana que vem ao mundo.
Maria, como ninguém, nos mostra a beleza da noiva e da mãe. É quiçá por isso que o mês das noivas e das mães é também o mês de Maria. Ela, com o seu “Sim” generoso ao que lhe fora proposto pelo Anjo Gabriel, coopera com a Vida, com o próprio Deus, o Qual, enxertando-se na árvore do gênero humano, tornou-se a nossa verdadeira Videira, da qual nos alimentamos e obtemos vida, nós ramos que depois de um longo inverno podemos dar novamente frutos, quando nos mantemos unidos a Ele. Em Maria, Esposa do Espírito Santo, a natureza humana é docilmente transformada pela ação Reconciliadora do Filho. Nela, a Imaculada Conceição, encontramos um fruto adiantado da Reconciliação, desse abraço que Deus quer dar à nossa humanidade ferida e cansada. Maria é a mais bela flor, aquela primeira que se abriu por entre a neve, anunciando o fim do inverno. É a noiva que não cansou de esperar as promessas do noivo, que nunca se esqueceu do seu povo. É a mãe do Salvador, do fruto bendito e, como consequência disso, de todos os chamados a serem salvos por ele. De todos nós.
Por Martín Ugarteche Fernández (via A12)
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