Diocese de Jundiaí

36 anos da Páscoa de Dom Gabriel

Diocese de Jundiaí › 12/03/2018

Há 36 anos, os cristãos da Diocese de Jundiaí (SP) se despediam de seu 1º Bispo Diocesano, Dom Gabriel Paulino Bueno Couto.

Segue abaixo uma pequena memória do dia 11 de março de 1982:

A celebração Eucarística que precedeu o sepultamento foi concelebrada por Dom Paulo Evaristo Arns, mais 21 bispos e 70 sacerdotes. O clima era de esperança e de Ressurreição. Todos davam ação de graças a Deus pela existência de Dom Gabriel. A morte dele proclamou a todos a garantia da Vida Eterna.

Dom Paulo comoveu a todos os presentes, lembrando as virtudes de Dom Gabriel:

“Talvez sejam três as grandes lembranças que vamos guardar: a primeira, do homem que reza e faz da sua vida uma oração. Não só quando ele estava ajoelhado, preso, fixo ao tabernáculo, mas também quando ele falava, ele estava rezando; quando ele andava, ele rezava; quando ele se comunicava, ele estava rezando. Parece que a vida toda se transformou numa oração…

Dom Gabriel foi também um grande amigo dos homens. Organizou toda sua vida em torno de Jesus e da pessoa humana. Então, a pessoa humana buscava dentro de Jesus sua explicação e sua grande dignidade. Assim ele podia falar aos pequeninos e conquistá-los. Podia falar aos grandes e mover o coração. Falava aos padres e era um deles – amigo dos padres em toda parte, amigo dos bispos, onde os encontrava.

(Dom Paulo, em particular, o chamava: “meu pai Gabriel”)

Há um terceiro elemento a ser recordado: num corpo tão fraquinho, numa saúde constantemente ameaçada, numa vida que não se alimentava senão das coisas do céu como parecia, poder concentrar-se tanta energia, tanto amor, tanta generosidade, que ele sempre fizesse o dobro daquilo que a gente esperava, que ele sempre nos desse mais do que nós poderíamos exigir dele ou esperar dele. Dentro desse corpo tão fraquinho, Deus revelou realmente uma energia, uma generosidade, uma doação, uma proximidade aos acontecimentos, uma participação em todas as reuniões e, sobretudo, tempo, sempre tempo para aqueles que o procuravam.

As lições de Dom Gabriel sempre foram um sinal de Deus no meio dos homens, na Igreja”.

Por Memorial Dom Gabriel (via Diocese de Jundiaí

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