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Ela tem a ver com “morada próxima”, “peregrinos” e até com o “barco” que nos leva ao céu!
O que é uma paróquia?
Quase todo mundo usa esse termo, mas o que ele significa mesmo?
À medida que o cristianismo ia se estabelecendo firmemente mundo afora, crescia a necessidade de organizar as comunidades cristãs num sistema gerenciável. Essa tarefa ganhou corpo no século IV e foi sendo refinada ao longo das décadas, chegando a um ápice no século XVI com o Concílio de Trento.
Nesse concílio, os bispos foram instruídos a definirem claramente as paróquias e os sacerdotes que exerceriam nelas o seu ministério. Começaram então a ser estabelecidos os limites territoriais específicos de cada paróquia, com base na quantidade de almas presentes em cada região.
O pároco ficaria encarregado do cuidado espiritual e sacramental de todas as almas que vivessem dentro daquele território. Se houvesse necessidade, ele contaria com a assistência de mais sacerdotes sob a sua liderança.
O atual Código de Direito Canônico especifica que uma paróquia é “uma comunidade de fiéis cristãos constituída de forma estável” e estabelecida por um bispo. Como regra geral, a paróquia é territorial, ou seja, inclui todos os fiéis cristãos de um determinado território; no entanto, o direito canônico também prevê grupos de cristãos não vinculados por fronteiras territoriais. Isto, na prática, significa que pessoas que residem fora de uma determinada paróquia podem ainda assim pertencer a ela, não obstante a localização.
“Peregrinos morando ao lado”
A palavra paróquia vem do grego “paroikía”, que significa algo como “casa ao lado”, “morada próxima”, “morar perto”. Tem relação com o termo “paroikos”, que quer dizer “forasteiro”, “estrangeiro”, “peregrino em outra terra”, e que aparece nos Atos dos Apóstolos quando Estêvão fala da história dos judeus e os descreve como “estrangeiros numa terra que não era a sua” (cf. Atos 7,6).
Um paroquiano é isso: um “peregrino” que viaja rumo à pátria celestial, e que, acolhido numa paróquia, ou seja, numa “morada próxima”, vai compartilhando essa viagem com seus irmãos e vizinhos!
Belíssima imagem para entendermos o conceito, não é?
Mas há mais imagens e metáforas que nos ajudam a descobrir a riqueza e a profundidade do conceito de paróquia.
As paróquias são como barcos
A imagem da barca é muito associada à Igreja, tradicionalmente representada como a “Barca de Pedro”. Desta mesma perspectiva, as paróquias são como barcos que levam grupos específicos de almas rumo ao céu. Não parece coincidência, aliás, que a parte mais ampla das igrejas tradicionais se chame “nave” (do latim “navis”, ou seja… navio, barco)!
Todo pároco, assim, é o “capitão” de um barco de almas a serem levadas até o porto seguro do céu! Isso não é uma tarefa simples, e é por isso que o padre precisa muito do envolvimento dos paroquianos na condução do barco – além, é claro, do sopro contínuo do Espírito Santo.
Analogias para pôr em prática
Da próxima vez que você for à sua paróquia, lembre-se dessas analogias com a “morada próxima”, com a “peregrinação”, com o “barco”. Essas imagens ajudarão você a entender melhor a tarefa gigantesca do pároco, especialmente quando ele é responsável por 3 ou 4 “barcos” ao mesmo tempo, e, por conseguinte, a compreender melhor a importância da sua própria participação e colaboração ativa como membro dessa tripulação.
Numa paróquia, afinal, somos todos peregrinos a bordo da mesma casa-barco, rumando ao céu!
Por Aleteia
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