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O Catecismo da Igreja Católica nos ajuda a compreender o que são as exéquias
A palavra exéquias provém do verbo latino exsequi, que significa “seguir” e refere-se ao cortejo fúnebre que segue o corpo do defunto até o túmulo. Para entender o significado cristão disso, encontramos uma profunda explicação das exéquias no Catecismo da Igreja Católica. A primeira parte do Catecismo nos apresenta as verdades da fé, o Credo. A segunda parte se refere à Celebração do Mistério Cristão; a terceira parte à moral cristã, definida como “vida em Cristo”; e a última parte à oração cristã (na qual se destaca o comentário sobre o ‘Pai-Nosso’).
A reflexão sobre as exéquias se encontra na segunda parte, depois da explicação sobre os sacramentos (Batismo, Confirmação, Eucaristia etc.).
É bom lembrar que todo o Catecismo da Igreja Católica está disponibilizado na Internet (clique aqui), onde encontra-se a parte que se refere às “Exéquias Cristãs” (números 1680-1690).
Reflexões
Destacam-se, a seguir, algumas reflexões do Catecismo sobre as Exéquias.
Antes de tudo, há um item sobre “A última Páscoa do cristão”. Aqui, lembra-se que a Morte e a Ressurreição de Cristo revelam para nós o sentido da nossa morte: o cristão que morre em Cristo Jesus “abandona este corpo para ir morar junto do Senhor” (2 Coríntios 5,8).
A Igreja, como mãe, acompanha o cristão no termo da sua caminhada para entregá-lo ‘nas mãos do Pai’. Em seguida, fala-se explicitamente sobre “A celebração das exéquias”.
Onde acontecem as exéquias?
A Celebração das Exéquias, aqui no Brasil, acontece, frequentemente, em três lugares: o velório municipal, onde os parentes recebem os amigos do falecido; o cemitério, onde se sepulta o corpo do falecido; e a Igreja onde se celebra a Missa do sétimo dia.
Nesses três lugares, muitos cristãos escutam a Palavra de Deus, especialmente os Evangelhos, e rezam. A Palavra nos transmite o sentido da morte para o cristão, como acima lembrado. E a oração expressa a nossa fé na “comunhão dos santos”. “Santos” são os santificados pelo batismo, que procuram viver sua fé de maneira coerente. A morte não nos separa dos falecidos: nós permanecemos “em comunhão” com eles. Eles estão em Deus e rezam por nós; e vice-versa. Na vida presente, muitas vezes, a fé é misturada com pecados de fraqueza e egoísmo, que, mesmo assim, não rompem de maneira radical a comunhão com Deus e com os irmãos. Então, logo após a morte, os cristãos vão completar sua conversão: e aqui encontramos a fé católica na existência do Purgatório. Vivos e falecidos permanecem, pois, unidos, e rezam reciprocamente uns pelos outros, para que a conversão total a Cristo seja completa.
A esse respeito, é bom lembrar a origem da palavra “cemitério”. Na língua grega koimeterion (κοιμητήριον) significa “lugar de repouso”, dormitório. Sim, mas quem vai dormir, depois do descanso, levanta. E nós levantaremos, no dia da ressurreição: para viver com Cristo, que destruirá a morte para sempre. A palavra “cemitério” aponta, pois, para o sentido profundamente cristão da morte.
Quanto à Missa de sétimo dia, é importante lembrar que a Eucaristia é a celebração mais solene dos cristãos, na qual anunciamos a morte do Senhor que ressuscitou, que nos ressuscitará e está presente na Eucaristia como semente de ressurreição. Podemos, então, afirmar que este é o “momento forte” das exéquias cristãs.
Nos três lugares das exéquias, nós cristãos somos chamados a ser missionários, quer dizer, anunciadores da morte-ressurreição de Cristo, que dá um novo sentido à vida e à morte. As exéquias são, pois, um “momento de graça” para renovar a nossa fé e para proclamá-la.
(Lino Rampazzo, Doutor em Teologia pela Pontificia Università Lateranense – Roma)
Por Canção Nova
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