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Se teu ouvido te leva à queda, “arranca-o e joga para longe de ti! É melhor perderes um de teus membros do que todo o corpo ser lançado ao inferno”
Este não é um texto para ensinar a ninguém que tipo de música escutar. Embora a música seja uma arte — e a nossa geração realmente precise aprender a apreciar uma boa música —, as pretensões desta breve matéria são bem mais modestas.
A intenção é alertar pais e educadores, jovens e adultos, homens e mulheres, para um problema bem específico, mas muito difundido e, por isso, difícil de combater. Trata-se de músicas com letras promovendo e exaltando o pecado mortal.
Elas estão praticamente em todo lugar: são as canções mais tocadas nas estações de rádio, no YouTube e nos serviços de streaming da internet; são trilha sonora de novelas e programas de TV em geral; são ouvidas no mais alto volume dentro de automóveis e também com fones de ouvido; são escolhidas para festas de aniversário, de formatura e de casamento; estão na boca de jovens e crianças, adultos e até senhores de idade… Enfim, tornaram-se cultura.
Como vamos amar a Deus, se deixamos que nossos ouvidos e os de nossos filhos escutem justamente aquilo que mais ofende Nosso Senhor?
Do que falam essas músicas? Uma rápida investigação na internet é suficiente para colocar as poucas pessoas preservadas de sua influência a par da situação a que chegamos: uma música dá voz a um amante que pede à mulher com que está envolvido para romper o noivado e ser logo “só sua”; outra fala de um homem que foi a uma festa e só queria esperar a namorada ir ao banheiro para ganhar alguns minutos de solteiro; outras tantas fazem referência explícita a movimentos e posições sexuais (sem pudor absolutamente nenhum!); das que fomentam o adultério, então, a lista não tem mais fim…
A consequência mais imediata de darmos ouvido a canções como essas é que, além das pessoas envolvidas em sua produção, caímos no pecado também nós. O padre Antonio Royo Marín, grande tomista espanhol, diz a esse respeito que:
São gravemente escandalosos os espetáculos em que se representam coisas notavelmente obscenas, ou nos quais aparecem pessoas seminuas, ou se dizem coisas altamente provocativas, piadas ou músicas indecentes etc., ou se ridicularizam os bons costumes, ou se preconiza o vício da imoralidade.
[…] Cometem grave pecado de escândalo os compositores da letra e música, as empresas que os representam em seus salões, os atores que atuam neles e os que contribuem com seu dinheiro e aplauso para sustentar esses espetáculos. E pecam os que assistem a eles sabendo de sua imoralidade ou periculosidade. Se animam outros a fazer o mesmo, são réus de grave escândalo [1].
A primeira atitude que precisamos tomar com relação a esse tipo de música, portanto, passa pelo sacramento da Confissão. Não adianta atribuir a culpa do que está acontecendo a este ou àquele grupo de profissionais, ou mesmo à “sociedade” de maneira genérica.
Nosso primeiro exame de consciência é com Deus e com nossas famílias. É preciso cortar essas músicas de nossas vidas em definitivo: não mais escutá-las, impedir que nossos filhos as escutem, deixar de frequentar os ambientes que as promovem etc.
Por que atitudes tão radicais? Porque estamos falando da “romantização” do pecado grave, que afasta o ser humano radicalmente de Deus, nesta e na outra vida.
O mínimo que precisamos fazer, se amamos de fato uma pessoa, é deixar de ofendê-la. Mas como vamos amar a Deus — nós que nos dizemos católicos, que vamos à igreja, que queremos comungar o Corpo e Sangue do Senhor! — se deixamos que nossos ouvidos e os de nossos filhos escutem justamente aquilo que mais ofende a Nosso Senhor?
Como vamos viver a mensagem de Nossa Senhora em Fátima, se com as músicas que escutamos reproduzimos em nossas mentes, em nossos corações e em nossas casas os “pecados da carne”, que levam tantas almas para o inferno? Como vamos nos recolher para a oração com a alma nesse estado?
Mais do que isso, como vamos levar os nossos filhos para o Céu, se deixamos que percam a inocência tão cedo, expostos a essas influências; se dos lábios dos mais pequeninos, de onde deveria sair o perfeito louvor a Deus (cf. Sl 8, 3), saem as músicas indecentes de nossa época — e por nossa culpa?
Demos um basta às músicas pecaminosas. Isso é o que de mais urgente devemos fazer.
O risco de continuar a escutar essas canções é você mesmo perder a sua fé na doutrina moral da Igreja e começar a achar normal (e até mesmo a aplaudir) tudo o que essas letras escandalosas proclamam.
É como diz o provérbio: quem não vive conforme o que crê acaba crendo conforme aquilo que vive. Por isso — parafraseando Nosso Senhor —, se teu ouvido te leva à queda, “arranca-o e joga para longe de ti! De fato, é melhor perderes um de teus membros do que todo o corpo ser lançado ao inferno” (Mt 5, 29).
Referências
1. Antonio Royo Marín, Teología Moral para Seglares. 4.ª ed., Madri: BAC, 1973, vol. 1, p. 417.
Por Pe. Paulo Ricardo (via Aleteia)
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