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“O pessimismo te coloca para baixo, não te deixa fazer nada. E o medo te torna pessimista. Nada de pessimismo. Arriscar, sonhar e ir em frente”, disse Francisco aos milhares de jovens italianos reunidos em Roma em preparação ao Sínodo.
As dificuldades em se fazer escolhas nos momentos cruciais como etapa importante do percurso de desenvolvimento da personalidade, trazem inquietações sobretudo aos jovens.
A busca de modelos e referências na construção da própria identidade, as pressões externas que entram em conflito com os próprios sonhos, foram em síntese questões presentes na primeira pergunta feita ao Santo Padre por Letizia de 23 e Luccamatteo, de 21, no encontro de sábado no Circo Máximo.
Neste contexto, as palavras “sonho” e “medo”, pronunciadas pelos dois jovens, iluminaram a resposta do Papa Francisco.
Sonhos ajudam a abraçar o horizonte
“Um jovem que não sabe sonhar é um jovem anestesiado, não poderá entender a vida, a força da vida”, disse o Papa. “Os sonhos te despertam, te levam além, são as estrelas luminosas, aquelas que indicam um caminho diferente para a humanidade”.
“Vocês – disse Francisco aos 50 mil jovens italianos presentes neste grande espaço que tem ao fundo as ruínas do Palatino – têm no coração estas estrelas brilhantes que são os seus sonhos: responsabilidade e sonhos de vocês”. E este é o trabalho que vocês tem de fazer:
“Transformar os sonhos de hoje na realidade do futuro, e para isto é preciso coragem, como ouvimos dos dois. À jovem diziam: “Não, não: estuda economia porque com isto [queria cursar Arte ] morrerás de fome” e ao jovem que “sim, o projeto é bom, mas tiremos esta parte e esta e esta…” e no final não ficou nada. Não! Levar em frente com coragem, a coragem diante das resistências, das dificuldades, de tudo aquilo que faz com que os nossos sonhos sejam apagados”.
O Papa observa então que os sonhos devem ser purificados, colocados à prova e compartilhados, e alerta para aqueles “pequenos, miseráveis, que se contentam com pouca coisa”:
“Os sonhos da comodidade, os sonhos somente do bem-estar: “Não, não, eu estou bem assim, não vou mais em frente”. Mas estes sonhos te fazem morrer na vida! Farão com que a tua vida não seja uma coisa grande. Os sonhos da tranquilidade, os sonhos que adormecem os jovens e que fazem de um jovem corajoso um jovem de sofá”.
“ É triste ver os jovens no sofá, olhando como a vida passa diante deles. ”
“Os jovens sem sonhos, que se aposentam aos 20, 22 anos: mas que coisa ruim um jovem aposentado. Pelo contrário, o jovem que sonha coisas grandes vai em frente, não se aposenta logo”.
Grandes sonhos são os sonhos do “nós”
Mas os grandes sonhos – frisa o Pontífice – “são aqueles que dão fecundidade, são capazes de semear paz, de semear fraternidade, de semear alegria, como hoje. Estes são sonhos grandes porque pensam em todos nós”. E para ilustrar, como costuma fazer, contou uma história:
“Uma vez um sacerdote me fez uma pergunta: “Diga-me, qual é o contrário de ‘eu’? E eu, ingênuo, caí na armadilha e disse “O contrário de eu é ‘tu’”. “Não, Padre: isto é semente de guerra. O contrário de ‘eu’ é ‘nós’. Se eu digo: o contrário é tu, faço a guerra; se eu digo que o contrário do egoísmo é ‘nós’’, construo a paz, construo a comunidade, levo em frente o sonho da amizade, da paz. Pensem: os verdadeiros sonhos são os sonhos do ‘nós‘”.
“ Tu podes sonhar coisas grandes, mas sozinho é perigoso, porque poderás cair no delírio da onipotência. Mas com Deus não tenhas medo, vai em frente, sonhe grande. ”
São Francisco
A palavra medo usada na pergunta pelos dois jovens, inspirou a segunda parte da resposta do Pontífice, observando que muitas vezes “a vida faz com que os adultos deixem de sonhar, deixem de arriscar”.
Assim, “os sonhos dos jovens causam um pouco de temor nos adultos”, pois “quando um jovem sonha, vai longe”, e seus sonhos questionam as escolhas dos adultos, fazem com que os critiquem. “Mas vocês, não deixem que roubem seus sonhos!”.
O Papa recordou então de “um jovem italiano” do século XIII que se chamava Francisco, dizia ter um sonho dentro, “foi embora para sonhar, seu pai o seguiu, e aquele jovem refugiou-se no episcopado, despojou-se das vestes e as deu ao pai: ‘Deixe-me seguir pelo meu caminho’. (…) Este jovem mudou a história da Itália”:
“Francisco arriscou sonhar grande, não conhecia as fronteiras e sonhando terminou a vida. Pensemos: era um jovem como nós. Mas como sonhava! Diziam que era louco porque sonhava assim. E fez tanto bem e continua a fazer.”
Testemunho
O Papa volta então a ressaltar a importância do testemunho: “um jovem que é capaz de sonhar, torna-se mestre, com o testemunho”:
“Porque é o testemunho que mexe, que faz mover os corações e revela os ideais que a vida cotidiana encobre. Não deixem de sonhar e sejam mestres no sonho. O sonho é de uma grande força!”.
“Mas Padre, e onde posso comprar os comprimidos que me fazem sonhar?”:
“Não, aqueles não! Aqueles não te fazem sonhar, eles adormentam o teu coração! Eles queimam os teus neurônios. Eles arruínam a tua vida”.
Um dom gratuito de Deus
Os sonhos – afirma Francisco – não podem ser comprados, “são um dom de Deus, um dom que Deus semeia nos corações de vocês. Os sonhos nos foram dados gratuitamente, para que nós também os déssemos gratuitamente aos outros. Ofertem os sonhos de vocês. Ninguém, os pegando, deixará vocês pobres. Ofereçam [os sonhos] aos outros gratuitamente”.
“Não ao medo!”, diz o Papa aos jovens:
“Jovens, sejam peregrinos na estrada de seus sonhos. Arrisquem nesta estrada, não tenham medo. Porque serão vocês a realizar os seus sonhos, porque a vida não é uma loteria, a vida se constrói. E todos nós temos a capacidade de fazer isso”.
“O pessimismo – disse Francisco ao concluir a resposta à segunda pergunta – te coloca para baixo, não te deixa fazer nada. E o medo te torna pessimista. Nada de pessimismo. Arriscar, sonhar e ir em frente”.
Por Vatican News
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