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O termo Páscoa, em hebraico Peshah, significa “passagem”
“Deus disse: Haja luzes no firmamento do céu, para distinguir o dia da noite; sirvam de sinais para as festas, para os dias e para os anos.” Esse texto do livro do Gênesis (1,14) pode ser aplicado também para as festas cristãs, inclusive a Páscoa.
Para os judeus, a data da Páscoa correspondia à primeira Lua cheia da primavera. Para nós que moramos no hemisfério Sul, corresponde à primeira Lua cheia de outono.
O termo Páscoa, em hebraico Peshah, significa “passagem”. Tratava-se de uma antiga festa primaveril de pastores nômades, que se transferiam das passagens invernais às da primavera. Celebrava-se uma festa, na qual se ofereciam à Divindade as primícias da cevada e os primogênitos do rebanho.
Sucessivamente a Páscoa recebe um novo significado: trata-se da passagem da escravidão do Egito à liberdade, no tempo de Moisés. Continua o sacrifício do primogênito do rebanho: o do “cordeiro, sem defeito, macho, nascido naquele ano” (Ex 12,5).
Nos dias da Páscoa hebraica, Jesus morre e ressuscita. E a Páscoa assume, assim, um novo significado: trata-se da “passagem” da morte para a ressurreição.
Interessante é o título de “Cordeiro de Deus” (Jo 1,36), dado a Jesus. Na mesma hora em que Jesus morre, os sacerdotes do Templo sacrificavam o cordeiro da Páscoa hebraica. A este cordeiro não podia ser quebrado nenhum osso (Ex 12,46). Depois da morte de Jesus, os soldados quebraram as pernas dos dois ladrões. “Chegando porém, a Ele, vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados abriu-lhe o peito com uma lança, e, imediatamente, saiu sangue e água” (Jo 19,34). Sim, porque Ele é o Novo Cordeiro da Nova Páscoa, de quem “não foi quebrado nenhum osso” (Jo 19,36). O sangue e a água apontam para a Igreja que nasce da Cruz de Cristo, cuja força salvífica é transmitida, particularmente, na água do Batismo e no sangue da Eucaristia.
E, para nós cristãos, o que significa a Páscoa? Podemos encontrar a resposta na carta de Paulo, que é proclamada durante a Vigília Pascal: “Irmãos, não sabeis que todos que fomos batizados em Cristo Jesus, é na sua morte que fomos batizados? Pois pelo batismo nós fomos sepultados com ele na morte para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também nós vivamos vida nova” (Rm 6, 3-4). Essa referência a uma leitura proclamada na celebração da Noite Pascal aponta para a experiência da Liturgia.
Há um “princípio” muito importante a ser seguido no caminho da nossa fé, expresso pelo axioma latino Lex orandi, lex credendi, a saber, “A lei da oração é a lei da fé”. Isso significa que a oração expressa a nossa fé.
Tal princípio se aplica, particularmente, na oração pública da Igreja: a Liturgia. A palavra “Liturgia” vem do grego leiton ergon e significa, ao pé da letra, “obra pública”. Para nós, refere-se à oração pública e oficial da Igreja. E a Liturgia da Igreja, especialmente no tempo da quaresma e no tempo pascal mostra como entender e viver a Páscoa cristã.
Vamos “entrar” de cabeça e coração, nessa escola da Liturgia. As leituras e as orações da Quaresma e do Tempo Pascal nos ajudam a viver a Páscoa como verdadeiros cristãos. E os que não frequentam a Igreja vão perceber a novidade da Páscoa através do nosso testemunho no mundo, a favor da justiça, da paz e da solidariedade: rumo à Páscoa definitiva, quando ressuscitaremos no “novo Céu e na nova Terra” (Ap 21,1).
Por Lino Rampazzo (via Canção Nova)
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