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Nem hormônios nem cirurgia mudam o sexo: “Ser homem ou mulher é algo inato”

ACI Digital › 01/03/2018

No marco do Congresso Internacional sobre Gênero, Sexo e Educação, diversos especialistas se reuniram em Madri, Espanha, para desmentir os postulados da ideologia de gênero. Entre eles estavam o politólogo argentino Agustín Laje, o ex-transexual Walt Hayar e a pediatra Michelle Cretella, presidente do Colégio Americano de Pediatras.

No evento, realizado em 23 de fevereiro, foi lida a declaração de Madri pela Compreensão, o respeito e a liberdade à qual se aderiram 50 associações e na qual são defendidos os direitos frente ao “engano do gênero”.

“Queremos defender o direito das crianças a não serem manipuladas pela ideologia de gênero, o direito dos pais de educar seus filhos em liberdade e o direito e responsabilidade dos cientistas de poder trabalhar e expor seus estudos sem sofrer coações de leis de mordaça, simplesmente por fazer seu trabalho que consiste em buscar a verdade”.

Também declararam que, “em nome da liberdade, está se eliminando a liberdade. Com o pretexto de promover a igualdade e o respeito pela diversidade, tanto o sofrimento real de muitas pessoas como a sensibilidade da população são aproveitados pelos ativistas da ideologia de gênero para violar os direitos e liberdades fundamentais”.

Além disso, denunciaram que a “estratégia da ideologia de gênero inclui o engano e a coação”.

A pediatra Michelle Cretella, presidente do Colégio Americano de Pediatras, assegurou que as “escolas devem evitar a ideologia transgênero, porque é contrária à ciência e prejudicial para todas as crianças”.

“Os hábitos sociais não mudam o sexo. Os hormônios não mudam o sexo. A cirurgia não muda o sexo. Ser homem ou mulher é algo inato e imutável”, destacou a pediatra.

O ex-transexual Walt Heyer participou do congresso e assegurou que, em seu caso, mudou de sexo porque, a partir do coletivo LGBT, “me disseram que era a solução, mas não me falaram das consequências”.

“Percebi que quem não se sente cômodo com seu sexo é porque há algo por trás de tudo isso e precisa ser capaz de saber o que é, por que se sente assim, qual é a razão profunda… Porque mudar de sexo não vai resolver esse conflito”, assegurou.

Por sua parte, Glenn Stanton, diretor de ‘Enfoque a la familia’ (Foque a família), assegurou que “a teoria de gênero não é científica e está cheia de contradições”.

Stanton também afirmou que o fato de a ideologia de gênero ser uma mentira “não quer dizer que seus seguidores sejam mentirosos, mas que estão enganados”.

O doutor Paul Hruz explicou que, entre as pessoas que decidem mudar de sexo, há um índice “de mais de 90% de tendência ao suicídio do que no resto da população”, também em países onde existe uma grande aceitação do coletivo transexual.

Hruz é especialista em Endocrinologia Pediátrica e membro do Programa de Atenção Multidisciplinar de Transtornos do Desenvolvimento Sexual da Universidade de Washington, em Saint Louis (Estados Unidos).

Dr. Hruz destacou que “cada célula do corpo está geneticamente determinada pelo sexo. Por isso, a única coisa que se pode mudar é a aparência, mas não o sexo”.

Por ACI Digital

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